Ao projetar uma siderúrgica, o tipo de Máquina de Lingotamento Contínuo (CCM) deve ser cuidadosamente selecionado, levando em consideração o processo de produção, a qualidade do produto e os aspectos econômicos do projeto. Quando a CCM opera em conjunto com um forno elétrico ou conversor, vários pontos-chave devem ser considerados.
Pontos-chave a considerar
Fundição Contínua Multi-Forno
Para maximizar a capacidade de produção do CCM, geralmente é empregado um método de lingotamento contínuo multiforno. Essa abordagem ajuda a melhorar o rendimento do aço e a reduzir custos.
Coordenação de Processos Ordenados
O tempo de fundição do CCM e do conversor deve ser bem coordenado para garantir um fluxo de processo perfeito.
Capacidade CCM
A capacidade do CCM deve exceder a do forno siderúrgico em aproximadamente 10–20% para manter uma operação suave e evitar gargalos.
Equipamento de refino apropriado
O uso de equipamentos de refino adequados é crucial para garantir a qualidade do aço fundido.
Combinação de CCM e Laminação
Graus de aço
As CCMs modernas podem produzir mais de 100 tipos de aço. A próxima etapa do processamento deve ser selecionada com base na qualidade do produto e nos requisitos do tipo de aço.
Compatibilidade da Seção de Tarugos
O tamanho e o formato da seção do tarugo devem atender aos requisitos do laminador. As CCMs de tarugos pequenos normalmente fornecem laminadores do tipo 650, 500 ou 400 para a produção de barras, perfis e fio-máquina. Geralmente, um tarugo de 140–220 mm é usado para um laminador de 650, enquanto um tarugo de 120–140 mm é adequado para laminadores de 500/300. Laminadores de 400/300 podem processar tarugos de 90–120 mm. Um tarugo de 160 mm é usado principalmente para a produção de perfis de aço, como trilhos, vigas I e perfis de aço para perfis. As placas são geralmente usadas para laminadores de chapa grossa ou laminadores de tiras largas para produzir chapas de espessura média ou bobinas de tiras laminadas a quente.
Taxa de compressão
Geralmente, seções menores de tarugos reduzem os tempos de aquecimento e os passes de laminação, resultando em maior produtividade da usina e economia de energia. A taxa de compressão — a razão entre a área da seção transversal do tarugo fundido e a do material laminado — deve atender aos requisitos de qualidade do produto: uma taxa de compressão de 3 garante as propriedades mecânicas necessárias para produtos padrão; uma taxa de compressão de 4 proporciona propriedades físicas e densidade do material aprimoradas.
Requisitos de tolerância de forma
Os tarugos quadrados devem ter formato regular, com desvios diagonais não superiores a 2,5% a 3% e ângulos de canto mantidos em 90° ± 2°. Distorções severas em formato de diamante podem causar acúmulos durante a laminação ou impedir a alimentação suave no padrão de furos do laminador. Para placas, deve-se evitar abaulamento excessivo, com uma tolerância máxima de empenamento de 10 mm/m.